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Um dos grandes desafios que envolvem o desenvolvimento está diretamente relacionado ao uso sustentável dos recursos naturais. A crise climática e um mercado consumidor cada vez mais exigente fazem desse desafio uma questão de sobrevivência não só ambiental, como também econômica. Esse cenário vem pressionando o agronegócio brasileiro a encontrar alternativas que auxiliem a conservação da biodiversidade e que protejam a fauna e a flora silvestre. E um dos caminhos sustentáveis e viáveis economicamente é através da regularização da Reserva Legal.  

 

Obrigação jurídica prevista no Código Florestal Brasileiro, a Reserva Legal é uma área dentro da propriedade rural que deve manter a cobertura vegetal nativa e que tem por função contribuir para a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos. Sua dimensão varia de acordo com o bioma em que o imovél rural está situado,  80% da propriedade nas áreas de Floresta Amazônica, 35% no Cerrado e Amazônia Legal, e 20 % nas demais regiões. 

 

De acordo com a consultora ambiental, Gabriela Almeida, regularizar a propriedade rural além de evitar multas e penalidades, representa benefícios que extrapolam a esfera ambiental. “A regularização das áreas de Reserva Legal traz impactos significativos tanto economicamente como socialmente. Quem se regulariza pode contar com mais acesso a créditos e financiamentos públicos, pagamentos por serviços ambientais, valorização comercial da propriedade e dos produtos oriundos de uma cadeia produtiva comprovadamente sustentável. Além de tudo isso, cuidar do meio ambiente melhora a saúde do solo e garante melhores condições para aumentar a produção, gerando mais emprego e renda”, explica. 

 

Apesar das vantagens e dos 11 anos do Código Florestal, a taxa de regularização dos imóveis rurais ainda é baixa. “Para sermos mais efetivos no que se refere à adequação das propriedades à legislação, precisamos de um compromisso público que envolva campanhas de conscientização enfatizando que o cuidado ambiental não significa reduzir a produção, e maior atuação dos órgãos fiscalizadores”, destaca Gabriela Almeida. 

 

Preservar os recursos naturais e a nossa biodiversidade significa pensar a longo prazo. E implantar o Código Florestal Brasileiro vai tornar o agronegócio não apenas mais forte, como também mais sustentável e competitivo no mercado internacional. 

 

Ascom Grupo GA Ambiental